Educação e Tecnologias

"O que é cibercultura?", com André Lemos    Quando a educação junta-se a tecnologia toda a sociedade ganha, e é parafraseando o geógrafo Aziz Ab'saber que analiso o espectro da cibercultura, termo este que ampliando em seu significado, podemos deixar em síntese sendo uma mobilidade de trocas socioculturais,no qual o até então consumidor de conteúdos passa a também a produzir,sem uma autorização prévia,como ocorre nos livros.    Nesta reconfiguração de modelo educacional a cibercultura amplia a produção de textos, tanto de fala quanto escrito, expandindo horizontes e atigindo diversificados espectadores.Numa cultura massiva os blogs, podcast, YouTube,dentre outros, ganham espaço, exemplos estes de trocas culturais virtuais.   A globalização da informação traz consigo seus efeitos negativos, sem uma análise prévia o consumidor precisa ter discernimento para veracidade dos fatos, esta disseminação de material resulta numa problematização dos conteúdos publicad

      Acreditar: sim ou não? Buscar ou cair no conceito pós-verdade, esse é o dilema do século XXI aliada as redes sociais e a propagação de notícias em que uma parcela possui a narração de origem duvidosa;as chamadas informações falsas ganharam destaque principalmente em períodos eleitorais, onde número e destabilização do adversário é conveniente, visando sempre números em relação a quantidade de visualizações é o que importa, porém isso não é exclusividade do mundo online, as fakes news já possui um histórico no meios de comunicação tradicional.Visto que as redes sociais adquiriram um grande impacto no espaço aluno e educação, a propagação desses conteúdos é preocupante quando não há preliminares de desconfiança partindo dos usuários.   A Internet possibilitou a abertura dos antigos receptores virarem emissores, nesse advento está incluso os boatos , que nem sempre possuem seu viés totalmente falso, pode ocorrer do autor omitir o que não convém, ademais o big bang informa

   Internet e politização em uma linha tênue são quase sinônimos, o papel desempenhado pelas redes sociais no cenário eleitoral é objeto de estudos, a exemplo temos: Donald Trump em 2016 nos Estados Unidos e Bolsonaro no Brasil em 2018, para além ainda há o uso dos algoritmos para organização de revoltas populares com cunhando crítica aos governos, a exemplo: Primavera Árabe em 2011 com o estopim de um jovem que ateou fogo ao corpo, Argentina com a hastag "Nenhuma a menos", sobre o feminicídio, por conseguinte a nova Ágora grega chama-se Internet.    O espaço que fomenta debates e posicionamentos, abre a esfera para propagandas eleitorais,no qual, fora muito bem aproveitadas por candidatos como Donald Trump e Jair Messias Bolsonaro, neste espectro com um custo zero a disseminação de ideias e planos de governo atingem um grande público, que antes eram suprimidos por televisão, rádios, jornais impressos; a velocidade de informações bombardeadas nas redes sociais impre

  O Marco Civil da Internet é o nome do projeto de lei 2.126/2011 que visa ao estabelecimento de uma regulamentação sobre o uso e disponibilidade da internet no Brasil. O tema gerou um grande debate no Congresso Nacional e na sociedade como um todo. Após tramitar pelo congresso e pelo senado, o projeto foi sancionado pela presidenta Dilma Roussef em abril de 2014.    Seguindo os princípios para o uso da Internet no Brasil, considera-se que o acesso à Internet deve ser universal para que ela seja um meio para o desenvolvimento social e humano, contribuindo para a construção de uma sociedade inclusiva e não discriminatória em benefício de todos.   P or a diversidade e a pluralidade serem fundamentais para uma experiência social rica e sustentável, se defende que a Internet seja universal, transparente, livre, neutra, colaborativa e participativa. O  Marco Civil contempla essas qualidades, protegendo direitos que garantem a liberdade de expressão. A grande característica da

   Este texto não irá se propor às formalidades de especialistas retirando uma visão tecnocrática e expondo uma reflexão sobre o uso dos blogs por docentes e sua relação educacional. A partir da leitura do artigo das professoras universitárias, da Universidade Federal da Bahia, Adriane Halmann e Maria Helena Bonilla, proponho uma opinião baseada  numa releitura crítica.    Originalmente os blogs foram projetados para registro de determinados processos da WEB, porém rompeu fronteiras e tornou-se uma ferramenta de comunicação, no qual, o consumidor passivo que era apenas receptor passa ao papel de emissor crítico, criando uma cadeia de posicionamentos com possibilidade de modificações em trânsito, havendo uma interação entre autor e leitor, abre-se então espaço para diálogos.    Com uma quebra de verdades absolutas advindas dos livros, o blog implica numa nova concepção de consumir conteúdo e posicionar diante - "Um artigo de duas páginas comunica mais que um livro de 300